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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Nossa Senhora Do Socorro



Nossa Senhora do Socorro é um município brasileiro do estado de Sergipe, localizado na Região Metropolitana de Aracaju. Em razão de sua proximidade com a capital sergipana, o município tornou-se verdadeira cidade-dormitório, possuindo diversos conjuntos habitacionais; entre os maiores: Marcos Freire I, II e III, João Alves, Fernando Collor, Conjunto Jardim, Parque dos Faróis e Taiçoca.

História


A histografia sergipana nos mostra que o território de Sergipe era habitado por diversas tribos indígenas. Mott (1986: 18 e 19) registra a presença de brancos, pardos, negros e índios na etnia sergipana, no século XVIII. Ressalta-se que cada um desses grupos tem suas peculiaridades culturais e contribuíram para a formação histórica da população dos diversos municípios sergipanos.

Segundo indicações de GÓIS (1991: 19), o espaço geográfico em que hoje se situam alguns municípios que faziam parte da micro-região da Cotinguiba, no século XVI era habitado por índios da tribo tupinambá.

Provavelmente a ocupação de Nossa Senhora do Socorro tenha ocorrido por volta do mesmo século, período em que se iniciou a colonização das terras da capitania de Sergipe Del Rey, fase em que a Coroa Portuguesa determinou o avanço da colonização sobre a capitania de Sergipe em 1575 (OLIVA: 1991:128).

Por outro lado, registra-se que, no ano de 1829, época em que Nossa Senhora do Socorro já era freguesia, ainda havia aldeias indígenas nessas mesmas localidades (MOTT. 1986:18 e 19). Pela falta de fontes não foi possível identificá-las.

O espaço geográfico que hoje compreende a cidade de Nossa Senhora do Socorro, desde os primórdios de sua povoação, passou por mudanças de caráter religioso e jurídico similares às diversas cidades brasileiras. Neste sentido, a elevação do referido município às categorias de freguesia, vila e cidade, obedeceram a interesses jurídicos e de ordem religiosa.

No século XVIII, a cidade formava um núcleo demográfico de aproximadamente três mil habitantes, tendo por atividade econômica a plantação de mandioca e cana-de-açúcar.

Esse núcleo foi elevado à categoria de freguesia em 25 de setembro de 1718, por decisão do Arcebispo da Bahia Dom Sebastião Monteiro da Vide, passando a ser denominada Nossa Senhora do Socorro do Tomar da Cotinguiba, pertencendo nesse período à vila de Santo Amaro das Brotas.

A probabilidade de um crescimento demográfico da freguesia e a falta de uma capela impossibilitava o pároco de realizar um atendimento regular e eficiente aos fieis, impedindo-o de exercer suas atividades eclesiásticas na freguesia de origem, obrigando-o a se deslocar para outras localidades.

Com a criação da vila de Laranjeiras em 1832, o território da freguesia de Nossa Senhora do Socorro da Cotinguiba, passou a fazer parte da nova vila. Este fato levou os socorrenses a protestarem e a lutar por sua autonomia político-administrativa.

Conseqüentemente esta autonomia daria à freguesia sua elevação à categoria de Vila.

A condição de Vila foi alcançada em 19 de fevereiro de 1835, período marcado pela sua emancipação política e o conseqüente desligamento da Vila de Laranjeiras.

Na atualidade o município está inserido na micro-região homogênea Aracaju, com uma extensão de 156 Km2, ocupando 0,7% da área estadual e 7,4% da região da grande Aracaju, limitando-se com Laranjeiras, São Cristóvão, Santo Amaro das Brotas e Aracaju.

No Início do século XVIII, a freguesia de Nossa Senhora do Socorro da Cotinguiba tinha como monumento religioso uma capela cujo nome era o mesmo da vila. Porém só em 1864, a capela tornou-se Matriz.

Frisa-se, no entanto, que mesmo conquistando sua emancipação política, foi após a edificação da Matriz que Socorro conseguiu sua autonomia religiosa, ficando reconhecida como freguesia pelo estatuto religioso e como vila pelo estatuto político-administrativo.

A igreja Matriz de Nossa Senhora do Socorro não dispõe de documentação sobre a sua construção. Na soleira da sacristia, à direita, há uma inscrição com a data de 1714. E, segundo Germain Bazin, é um exemplar tardio do estilo barroco.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Barra dos Coqueiros


Barra dos Coqueiros é um município brasileiro do estado de Sergipe, localizado na Região Metropolitana de Aracaju. Geograficamente, é conhecida por se constituir na península de Santa Luzia. Após ligar-se a capital sergipana pela ponte Aracaju - Barra dos Coqueiros, houve o processo de conurbação. Tal fato passou a atrair grande especulação imobiliária dado não só por causa do facilitado acesso mas também com advento de grande infraestrutura e grandes investimentos privados. Ademais, se localiza a 3 km do centro de Aracaju. Desse modo, as projeções para os próximos anos são dadas pelo aumento exponencial de sua população, tal como foi comparativamente averiguada a duplicação de seus habitantes com a divulgação do novo censo pelo IBGE em 2010.

Estrutura Urbana - Transportes

A Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros, tendo como nome oficial Ponte Construtor João Alves, liga a capital Aracaju ao município de Barra dos Coqueiros, cidades do litoral de Sergipe. Aracaju encontra-se separada de sua vizinha Barra dos Coqueiros pelo Rio Sergipe. Sua inauguração aconteceu em 24 de setembro de 2006. Seu propósito criar uma via de ligação rodoviária entre Aracaju e o porto do Estado de Sergipe, à beira do oceano Atlântico, dentro do Município da Barra dos Coqueiros e as praias do litoral norte. Com a obra, o litoral norte do Estado, que vai da foz do Rio Sergipe, até à foz do Rio São Francisco ficou mais acessível ao turismo em Aracaju. O projeto original foi bastante arrojado para os padrões locais. Essa seria a segunda maior ponte urbana do país, sendo a maior do Nordeste. A obra empregou quase mil operários durante sua construção e chama a atenção das pessoas à margem do rio Sergipe, podendo ser vista desde o centro da cidade até a foz do rio, à beira do oceano.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Aracaju


Aracaju é um município e capital do estado de Sergipe, no Brasil. Localiza-se no litoral, sendo cortada por rios como o Sergipe e o Poxim. De acordo com o Censo de 2010, a cidade conta com 570 937 habitantes. Somando-se as populações dos municípios que formam a Grande Aracaju: Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão, o número passa para 835 564 habitantes. É apontada como a capital com menor desigualdade do Nordeste Brasileiro, como a cidade com os hábitos de vida mais saudáveis do país e a capital com menor índice de fumantes , segundo o Ministério da Saúde. Anualmente, tem, como comemorações marcantes em seu calendário festivo turístico, os eventos do Pré-Caju, Forró Caju e o Verão Sergipe.

História

A história da cidade de Aracaju está fortemente relacionada à da cidade de São Cristóvão, pois era esta a antiga capital da Capitania de Sergipe, atual estado de Sergipe. Foi a partir da decisão de mudança da cidade que abrigaria a capital provincial que Aracaju pôde existir e cresceu. Fundada em 1855, foi a segunda capital planejada de um estado brasileiro (a primeira foi Teresina, em 1852); seu formato remete a um tabuleiro de xadrez. Todas as ruas foram projetadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no rio Sergipe. Até então, as cidades existentes antes do século XVII adaptavam-se às respectivas condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano. O engenheiro Pirro contrapôs essa irregularidade e Aracaju foi, no Brasil, um dos primeiros exemplos de tal tendência geométrica.

Economia

Os dados de 2008 do governo apontam que a economia do estado de Sergipe tem participação de 0,6 por cento no produto interno bruto nacional. A composição do produto interno bruto está dividida em: agropecuária, que corresponde a 5,2 por cento; indústria, 33 por cento e serviços, que corresponde a 61,8 por cento do total. O produto interno bruto per capita está em 9 779 reais.

Na pauta de exportação, o estado exportou o equivalente a 60 700 000 dólares estadunidenses. Os principais produtos exportados são: suco de laranja (33 por cento), cimento (dezessete por cento), açúcar (catorze por cento), outros sucos de fruta (treze por cento), calçados (treze por cento) e outros (dez por cento).

Já na pauta de importação, o estado importou o equivalente a 153 300 000 dólares estadunidenses. Os principais produtos importados são: máquinas e equipamentos (34 %), trigo (14%), adubos e fertilizantes (12 %), fios e tecidos (9 %), coque de petróleo (8 %), produtos das indústrias químicas (4 %), plástico e seus produtos (3 %), obras de ferro e aço (3 %) e outros (13 %), segundo dados de 2009.

História


Os primeiros indícios da ocupação humana do território que hoje corresponde ao estado de Sergipe são datados de 9.000 a.C. A análise dos achados arqueológicos desses povos, como arte rupestre, ossos, cerâmicas e outros artefatos, permitiu aos historiadores classificá-los em três culturas ou tradições: canindé, aratu e tupi-guarani.

Na segunda metade do século XVI teve início a colonização do estado com a chegada de navios franceses onde os seus tripulantes trocavam objetos diversos por produtos da terra (pau-brasil, algodão, pimenta-da-terra).

Entre o final do século XVI e as primeiras décadas do século XVII, a atuação dos missionários e de algumas expedições militares afasta os franceses e vence a resistência indígena. Ocorre grande miscigenação entre portugueses e índios.

Garcia d’Ávila, proprietário de terras na região, iniciou a conquista do território. Contava com a ajuda dos jesuítas para catequizar os nativos. A conquista deste território e sua colonização facilitariam as comunicações entre Bahia e Pernambuco e impediriam também as invasões francesas.

Surgem os primeiros povoados, como o arraial de São Cristóvão. Originário do povoado de São Cristóvão, a capitania de Sergipe D’El-Rey foi colonizada em 1590 após a destruição de indígenas hostis e Sergipe começa a explorar o açúcar. A existência de áreas inadequadas à plantação de açúcar no litoral favorece o surgimento das primeiras criações de gado. Sergipe torna-se, então, um fornecedor de animais de tração para as fazendas da Bahia e de Pernambuco. Houve também uma significativa produção de couro.

Quando das invasões holandesas, na primeira metade do século XVII a economia ficou prejudicada, vindo a se recuperar em 1645 quando os portugueses retomaram a região. O território, que na época fazia parte da Bahia, foi responsável em 1723 por um terço da produção de açúcar da Bahia.

As circunstâncias da Independência do Brasil serviram para que a decisão da Carta Régia de 8 de julho de 1820 fosse confirmada e referendada por Pedro I, que chegou a elevar, novamente, São Cristóvão à condição de cidade, para ser a capital de Sergipe. A Constituição do Império, que é de 1824, colocou Sergipe entre as Províncias do Brasil, consolidando a Emancipação de 8 de julho de 1820. 8 de julho de 1820 tem sido convertido no símbolo da liberdade, da independência, da autonomia econômica, da construção da sociedade sergipana.

Com a Proclamação da República, passou a ser Estado da Federação tendo sua primeira Constituição promulgada em 1892.

O quadro permanece assim em todo o primeiro período republicano, com setores das camadas médias urbanas sendo as únicas forças a enfrentar a oligarquia local, como nas revoltas tenentistas em 1924

Sergipe



Sergipe é uma das 27 unidades federativas da República Federativa do Brasil. Está situado na Região Nordeste e tem por limites o oceano Atlântico à leste e os estados da Bahia, à oeste e ao sul, e de Alagoas, ao norte, do qual está separado pelo Rio São Francisco. É o menor dos estados brasileiros, ocupando uma área total de 21.910 km², pouco maior que Israel. Em 2010, sua população foi estimada em 2.068.031 habitantes, o sexto estado menos populoso do país.

A capital e maior cidade é Aracaju, sede da Região Metropolitana de Aracaju, que inclui ainda os municípios de Barra dos Coqueiros,Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão, a quarta cidade mais antiga do Brasil e a primeira capital de Sergipe. Outras cidades importantes são Itabaiana, Lagarto e Estância, todas com mais de 50 mil habitantes. Ao todo, o estado possui 75 municípios divididos nas mesorregiões do Leste, Agreste e Sertão sergipanos.

Sergipe emancipou-se politicamente da Bahia em 8 de julho de 1820. A então capitania de Sergipe del-Rei viria a ser elevada à categoria de província quatro anos depois, e, finalmente, a estado após a proclamação da República em 1889.